驻里约总领事李杨:德特里克堡的罪恶还要持续多久?!
驻里约总领事李杨:德特里克堡的罪恶还要持续多久?!
李 杨
近日,李杨总领事在中外主流媒体发表题为《德特里克堡的罪恶还要延续多久?!》的署名文章,通过详实的史实和数据,深刻揭露美军德特里克堡生化实验室历史上犯下的种种罪行和掩藏着的不可告人的“秘密”,严正要求美方对全世界作出交待。
李总表示,位于美国马里兰州的德特里克堡生化实验室,即美国陆军传染病研究所,因为它的丑陋和邪恶,最近在全球各种媒体上频频出现,引发各界质疑。德特里克堡从臭名昭著的日本侵华日军731细菌部队继承了“魔鬼遗产”,不但协助日本掩盖在华犯下的滔天罪行,使该部队主要成员石井四郎等战犯免被起诉,甚至将其聘为顾问。美军先后对朝鲜和中国东北发动细菌战,对战俘实施生化实验,并在越战期间使用落叶剂,造成大量平民伤亡。这些生化战使用的武器,相当部分来自德堡。
李总指出,2019年7月到8月,曾经发生过病毒泄露的德特里克堡再次发生两次泄露,美国疾控中心评估后予以关闭。不久,邻近的马里兰州就出现了“未知肺炎”,随后美国爆发了实际上包含大量新冠肺炎病例的“大流感”,而美国政府则快速删除了有关上述泄露和关闭的新闻报道。现在越来越多的人怀疑,新冠疫情大流行与德特里克堡生化实验室有密切关系,强烈要求对实验室开展国际调查,但却遭到美方拒绝。背负着令人发指的历史罪恶,牵涉着国际社会对新冠疫情的现实关切,德特里克堡该给世人一个交待了!
巴西《环球报》、《巴西邮报》、《商务观察报》、Intertelas国际关系杂志、自由媒体论坛、《南美侨报》和中央广播电视总台、人民网等国内外主流媒体第一时间报道并全文刊发署名文章(中、葡、英文版附后)。
文章引发热议。巴各界纷纷表示,美军德特里克堡犯下的历史罪恶令人震惊,很多人对此并不知晓。李总这篇文章内容详实,论据充分,有助于大家了解事实真相。《商务观察报》主编认为文章写得很好,向李总表示祝贺,并破例在该报网络平台和纸质报纸同时刊发全文。
署名文章全文如下:
德特里克堡的罪恶还要延续多久?!
中国驻里约热内卢总领事 李杨
位于美国马里兰州的德特里克堡生化实验室,即美国陆军传染病研究所,因为它的丑陋与邪恶,最近在全球各种媒体上频频出现。
德特里克堡继承了“魔鬼遗产”。臭名昭著的731细菌部队隶属旧日本陆军。上个世纪三、四十年代的日本侵华战争期间,这支部队在中国东北以中、苏、朝、蒙、美、英等国平民和抗日志士为对象,进行了无数次包括细菌实验、活体解剖、毒气实验等惨无人道的人体实验。据考证,通过上述实验被残害致死者多达3000到8000人!此外,1940年至1942年间,这支部队还在中国浙江、湖南、江西、山东、广东、云南等地实施了大规模的细菌战,造成大量抗日军人和无辜平民伤亡。然而,令人想不到的是,为了获得日本的细菌战研究成果,自1945年10月起,德特里克堡生化专家就与石井四郎等731细菌部队的主要成员频频接触。最后,石井等人将研究资料全部转交给美国军方,以此换取石井等日本战犯在东京审判中不以战争罪被起诉。从保存在美国国家档案馆、杜鲁门博物馆中的大量相关书面记录可知,美国通过这一肮脏交易,不仅增强了其生化战力,还掩盖日本军国主义的野蛮罪行,帮助战争罪犯逃脱惩罚,石井后来甚至被美国聘为生物武器顾问!
德特里克堡豢养了更可怕的恶魔。根据美国国家档案馆相关资料,从1946年到1949年,在德特里克堡内共进行约60次针对731部队的采访研究。美国记者约翰·鲍威尔在其著作中写道,“显然,我们德特里克的生物战专家们,从日本同行那里学到了许多东西。虽然我们不知道(日方提供的)信息是如何推进美方(生物武器)计划的,但我们的专家证实,这些信息价值非凡。很少有人知道,美国后来的生物武器与日本早期开发的细菌武器非常相似。”1952年初,美军用装有感染了鼠疫、霍乱的跳蚤、蚂蚁、苍蝇的细菌弹,对朝鲜和中国东北发动细菌战。经“调查在朝鲜和中国的细菌战事实国际科学委员会”考察确认,美军在上述细菌战中使用的方法是在日本细菌战方法基础上发展而来的。当时,美国内部知情者还透露,在石井四郎等协助下,美方在巨济岛的战俘营中,对战俘进行细菌战实验,每天竟高达3000人次!越战中,美军对越南南方10%的土地喷洒了被称为“橙剂”的落叶剂,受伤害的越南民众高达480万。“橙剂后遗症”至今仍在危害越南人民的健康。“橙剂”就是德特里克堡生化武器实验室牵头研发的。
德特里克堡的罪恶还要持续多久?鉴于细菌生物武器对人类社会和自然环境的巨大威胁,1971年9月,12个国家向第26届联大提交了《禁止生物武器公约》草案。公约案文自1972年4月开放签署,1975年3月生效,现已有183个缔约国。公约禁止并要求销毁一切细菌(生物)及毒素武器。针对该公约缺乏核查机制的不足,几十年来国际社会一直致力于谈判公约的核查议定书。但美国却始终以“威胁美国国家安全”等为借口,独家阻挡这一重要谈判。美国为何要这样做?美国会真诚履行《禁止生物武器公约》、放弃其多年来一直持续的生物武器计划吗?俄罗斯等国军方及情报部门多次披露,美国以打击生化恐怖主义为名,在全球建立200多个军民两用生物实验室,不能排除这些实验室正在研发生物武器的可能性。德特里克堡的罪孽远不止于此。2019年7月到8月,曾经发生过病毒泄露的德特里克堡再次发生两次泄露,美国疾控中心评估后予以关闭。不久,邻近的马里兰州就出现了“未知肺炎”,随后美国爆发了实际上包含大量新冠肺炎病例的“大流感”,而美国政府则快速删除了有关上述泄露和关闭的新闻报道。现在越来越多的人怀疑,新冠疫情大流行与德特里克堡生化实验室有密切关系,强烈要求对实验室开展国际调查,但却遭到美方拒绝。
背负着令人发指的历史罪恶,牵涉着国际社会对新冠疫情的现实关切,德特里克堡该给世人一个交待了!
Quanto tempo ainda vai durar o crime do Forte Detrick?!
Li Yang, Cônsul-Geral da China no Rio de Janeiro
Recentemente, o Laboratório Bioquímico do Forte Detrick, localizado no Estado de Maryland, EUA, nomeadamente o Instituto de Pesquisa das Doenças Infecciosas do Exército dos EUA, aparece frequentemente em vários meios de comunicação mundial por causa da sua mostruosidade e maldade.
O Forte Detrick herdou o “legado do diabo”. Durante a Guerra de Invasão do Japão contra a China nas décadas de 30 e 40 no século passado, a infame força biológica da Unidade 731, que pertencia ao antigo Exército Imperial do Japão, realizou inúmeras experiências horripilantes em seres humanas no Nordeste da China envolvendo bactérias, gás venenoso, câmaras de pressão e vivissecções, tendo como alvo os civis e soldados anti-japoneses da China, da União Soviética, da Coreia, da Mongólia, dos Estados Unidos, da Grã-Bretanha e de outros países. Estima-se que 3.000 a 8.000 pessoas foram usadas como cobaias e mortas nessas experiências! Além disso, entre 1940 e 1942, a Unidade 731 também realizou uma guerra bacteriológica em larga escala nas Províncias chinesas de Zhejiang, Hunan, Jiangxi, Shandong, Guangdong e Yunnan, causando baixas significativas entre combatentes e civis inocentes. No entanto, surpreendentemente, em outubro de 1945 os especialistas em bioquímica do Forte Detrick mantiveram contatos frequentes com os principais membros da Unidade 731, incluindo o tenente-general Ishii Shiro, chefe da unidade, a fim de obter os detalhes das experiências de guerra bacteriana japonesas. Como resultado, Ishii Shiro e seus cúmplices entregaram todos os documentos e registros de pesquisa para os militares dos EUA com a condição de não serem processados por crimes de guerra no Julgamento de Tóquio. Os numerosos registros escritos agora mantidos no Arquivo Nacional dos EUA e na Biblioteca e Museu Presidencial de Harry S. Truman mostram que, através desta transação sórdida, os EUA não só aprimoraram suas capacidades de guerra biológica, como também encobriram os crimes brutais do militarismo japonês, ajudando os criminosos de guerra a escaparem da punição. Mais tarde, Ishii Shiro foi contratado pelos EUA como consultor de armas biológicas!
O Forte Detrick criou um mal ainda maior. Segundo documentos mantidos no Arquivo Nacional dos EUA, de 1946 a 1949, foram realizadas cerca de 60 entrevistas com ex-membros da Unidade 731 em Forte Detrick. O jornalista americano John Powell escreveu em seu livro: “Claramente, os especialistas em guerra biológica dos EUA aprenderam muito com seus colegas japoneses. Embora não saibamos exatamente o quanto essas informações (fornecidas pelos japoneses) avançaram no programa americano (de armas biológicas), temos o testemunho dos especialistas de Forte Detrick de que eram inestimáveis. Poucas pessoas sabem que as armas biológicas desenvolvidas depois pelos EUA foram muito semelhantes às armas bacteriológicas inicialmente desenvolvidas pelo Japão.” No início de 1952, os militares americanos lançaram guerras bacteriológicas na Coréia do Norte e no Nordeste da China com bombas bacterianas carregadas de pulgas, formigas e moscas infectadas por peste e cólera. A investigação da Comissão Científica Internacional para os Fatos Relativos às Guerras Bacteriológicas na Coréia do Norte e na China confirmou que o método usado pelos militares norte-americanos foi desenvolvido com base nos métodos de guerra bacteriológica japoneses. Naquela época, segundo as fontes internas dos EUA, com o auxílio de Ishii Shiro e dos outros, os norte-americanos realizaram experimentos de guerra bacteriana em cima dos prisioneiros de guerra na Ilha de Geoje-do, vitimando até 3.000 pessoas por dia! Durante a Guerra do Vietnã, os militares dos EUA aspergiram um desfolhante chamado “Agente Laranja” sobre 10% do território no sul do Vietnã, lacerando 4,8 milhões de vietnamitas na época. Até hoje, a saúde do povo vietnamita ainda está sendo ameaçada pelas “sequelas do Agente Laranja”. Foi o Laboratório de Armas Bioquímicas do Forte Detrick que chefiava as pesquisas e o desenvolvimento do Agente Laranja.
Quanto tempo ainda vai durar o crime do Forte Detrick? Em setembro de 1971, considerando a assustadora ameaça das armas biológicas e bacteriológicas à sociedade humana e ao meio ambiente, 12 países apresentaram à 26ª Assembleia Geral das Nações Unidas o projeto de Convenção sobre a Proibição de Armas Biológicas. O texto da Convenção foi aberto para assinatura em abril de 1972 e entrou em vigor em março de 1975, contando com 183 Estados Partes até agora. A Convenção proíbe a utilização e exige a destruição de todas as armas bacteriológicas (biológicas) e toxinas. Dado que a Convenção carece de um mecanismo de verificação, a comunidade internacional trabalha há décadas para negociar um protocolo de verificação. No entanto, esta negociação tão importante está bloqueada unilateralmente pelos EUA sob o pretexto de ser uma “ameaça à segurança nacional norte-americana”. Por que os EUA fazem isso? Será que os EUA implementarão de boa fé a Convenção sobre a Proibição de Armas Biológicas e abandonarão o programa de armas biológicas que eles vêm perseguindo há muitos anos? Em várias ocasiões, foi revelado pelas forças armadas e agências de inteligência da Rússia e de outros países que os EUA estabeleceram mais de 200 laboratórios biológicos de uso militar e civil no mundo inteiro em nome do combate ao terrorismo bioquímico, e que não pode ser excluída a possibilidade de que esses laboratórios estejam desenvolvendo armas biológicas. Os pecados do Forte Detrick vão muito além disso. Entre julho e agosto de 2019, o Forte Detrick, onde tinha acontecido vazamentos de vírus antes, teve mais dois vazamentos, e foi fechado após avaliação do Centro para Controle e Prevenção das Doenças (CDC) dos EUA. Logo depois, uma “pneumonia desconhecida” apareceu no Estado de Maryland, seguida por um nível sem precedentes de atividade de “influenza” em todo o país, na qual havia, de fato, muitos casos confirmados de Covid-19. O governo dos EUA censuraram rapidamente as notícias e reportagens sobre os vazamentos e o fechamento do laboratório. Atualmente, há cada vez mais pessoas que suspeitam da ligação estreita entre a pandemia de Covid-19 e o Laboratório Bioquímico do Forte Detrick, e exigem fortemente uma investigação internacional ao laboratório, que foi recusada pelos EUA.
Carregando sobre si pecados históricos hediondos, e enfrentando a preocupação real da comunidade internacional com a Covid-19, o Forte Detrick deve ao mundo uma explicação!
How Long will the Evil of Fort Detrick Sustain? !
Li Yang, Consul General of China in Rio de Janeiro
The Fort Detrick Biological Warfare Laboratories, located in Maryland, USA, namely the US Army Medical Research Institute of Infectious Diseases, has recently been featured in a variety of media reports around the world for its ugly and wicked conducts.
Fort Detrick inherited the “devil's legacy”. The infamous Unit 731 biological force was part of the old Imperial Japanese Army. During the war of Japanese aggression against China in the 1930s and 1940s, the unit conducted horrifying experiments on humans in northeast China. Numerous experiments involving pathogens, poison gas, pressure chambers and vivisection were conducted on captured soldiers and civilians, including Chinese, Soviets, Koreans, Mongolians, Americans and Britons. An estimated 3,000 to 8,000 people were used as guinea pigs and killed in those experiments! In addition, between 1940 and 1942, Unit 731 carried out large-scale germ warfare in the Chinese provinces of Zhejiang, Hunan, Jiangxi, Shandong, Guangdong and Yunnan, causing significant casualties among Chinese combatants and civilians as well. Surprisingly, however, biochemists at Fort Detrick started in October 1945 frequent contacts with key members of Unit 731, including Lieutenant General Ishii Shiro, head of the unit, in order to obtain the details of those experiments. Ishii and his staff turned over all related documents and records to the US military in exchange for protection from war crime prosecution in the Tokyo Trial. Written records now kept in the US National Archives and the Library and Museum of Harry S. Truman tell how the US has enhanced its biological warfare capabilities through the dirty deal, covered up the brutal crimes of the Japanese militarism and helped war criminals get away with their crimes. Ishii was later even hired by the US as a biological weapons consultant!
Fort Detrick bred a greater evil. According to files kept in the US National Archives, from 1946 to 1949, about 60 interviews were conducted with former Unit 731 members at Fort Detrick. American journalist John Powell wrote in his book, “Clearly, U.S. biological warfare experts learned a lot from their Japanese counterparts. While we do not yet known exactly how much this information (provided by the Japanese) advanced the American (biological weapon) program, we have the Fort Detrick doctors’ testimony that it was ‘invaluable’. And it is known that some of the biological weapons developed later were at least similar to ones that had been part of the Japanese project.” In early 1952, the US military conducted germ warfare in DPRK and northeast China with germ bombs loaded with plague- or cholera-infected fleas, ants and flies. The International Scientific Commission for the Facts Concerning Bacterial Warfare in Korea and China confirmed through fact-finding investigation that the methods used by the US military had been developed on the basis of the Japanese bacteriological warfare methods. At the time, insiders also disclosed that, with the assistance of Ishii Shiro and others, the US conducted germ warfare experiments on prisoners of war in the prison camp in Geoje-do, victimizing up to 3,000 people a day! During the Vietnam War, American troops sprayed defoliant Agent Orange over 10% of land in southern Vietnam, harming 4.8 million Vietnamese then and still haunting many now. And Agent Orange was developed by the Fort Detrick Biological Warfare Laboratories.
How long will the evil of Fort Detrick sustain? In September 1971, in view of the great threat that bacteriological and biological weapons pose to human society and the natural environment, 12 countries submitted a draft convention to ban biological weapons to the 26th session of the UN General Assembly. The Biological Weapons Convention (BWC) was open for signature in April 1972 and entered into force in March 1975, which now has 183 states parties. The Convention prohibits and requires the destruction of all bacteriological (biological) and toxin weapons. As BWC lacks a verification mechanism, the international community has been working for decades to negotiate a verification protocol. The US has, however, been single-handedly blocking the important negotiation on ground of ‘threat to American national security’. Why is the US doing so? Will the US implement the BWC in good faith and abandon the biological weapons program it has been pursuing for many years? Disclosures by military and intelligence units of Russia and some other countries on various occasions suggest that the US has set up more than 200 dual-use biolabs around the world in the name of fighting biological and chemical terrorism and that the possibility of these labs developing biological weapons cannot be ruled out. The sins of Fort Detrick go far beyond that. From July to August 2019, due to two virus leaks, Fort Detrick, where several virus leaks had happened before, was shut down after US CDC assessment. Soon after that, cases of pneumonia of unknown cause appeared in the State of Maryland, followed by unprecedented level of influenza activity throughout the country, which in reality included a large number of COVID-19 cases. The US government acted quickly to delete news reports of the leaks and closure. Now more and more people suspect an association between the COVID-19 outbreak and Fort Detrick Biological Warfare Laboratories and strongly demand an international investigation, which has been refused by the US.
It is time for Fort Detrick to be held to account for the heinous historical crimes and the real international concerns over the COVID-19 pandemic!
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